O problema de escrever sobre sexo: me dá tesão

Eu estou propondo escrever sobre sexo aqui, contudo, desejo avisá-los o que me impedirá (provavelmente) de escrever aqui com mais frequência: O SEXO - mesmo que só.

A ideia do Blog surgira há alguns meses, ideia em conjunto com meu namorado, que não está sabendo que criei um e estou atualizando. Sim, mas o fato é que quando penso em escrever, o sangue parece ferver em meu corpo, imaginando o quê escrever, se conto ou se uma boa foda... acabo me deitando de bruços, esticando os braços até alcançar minha buceta, e, em poucos minutos, gozo.

Dizem por aí que mulher não tem período refratário, acho que eu sou meio excessão (HEHE). Quando gozo com penetração, não há problemas e nem preciso de tempo para me "recuperar", mas quando recebo sexo oral e gozo ou me masturbo, e gozo, é impossível, na maioria das vezes, continuar sendo chupada ou tocar meu clitóris nos próximos... 5 minutos.O gozo na penetração, em mim, é bom, mas é fraco e menos duradouro. Diferente de quando me masturbo- ou sou masturbada- , que é forte, bem forte. Mas nada se compara a uma boa língua! Sexo oral é meu ponto fraco. Tremo inteira na boca do parceiro, gemo, arranho e aperto e sim, preciso me recuperar - ou ele precisa meter logo que gozo!

Enfim, o que eu ia dizer era que quando penso escrever, acabo me masturbando antes - o que me dá uma certa "preguiça" de escrever, afinal, depois de gozar, bom mesmo é gozar de novo, ou deitar e descansar - acompanhada então...

Teorizando: O que é o sexo?

"Freud não se poupou nessa busca. Desde o vislumbre que teve do sexo como falta de significante, concentrou esforços na construção de uma lógica do sexo, uma lógica Outra, escrita pela transgressão do silêncio, pelo avesso dos ditos, pelo sexo como recalcado. Tratou disso desde Três ensaios sobre a teoria da sexualidade até Édipo e o rochedo da castração. E foi além disso, atribuindo ao que não se nomeia, a causa que afeta o corpo e cujo efeito é um querer saber, uma epistemiofilia – ou seja, o sexo faz nascer a dupla cognoscente/cognoscível, sujeito/objeto, provocando a busca do conhecimento e da nomeação segunda uma ética do desejo e uma estética do gozo. Freud tenta, portanto, não só encontrar a chave da lógica do sexo como também propõe que o sexo é, em si mesmo, a chave de todo o pensamento lógico humano."*

 Contudo, sem muita teoria freudiana ou qualquer outra coisa "tecnicamente" científica, o sexo é algo de comum desejo entre a maioria dos jovens neste século XXI e pode ser definido como:

Transar, trepar, fazer amor, fuder, dar ou receber, ganhar piroca, comer, ser comida, (o) meter, furar o couro, entre outras expressões - Todo mundo gosta, todo mundo quer.

E fazendo qualquer dessas coisas citadas acima, muitas pessoas desejam de um modo especial, ao qual chamamos fantasia sexual , diferente e comum entre muitas pessoas, homens e mulheres, independente da opção sexual.

O que posso aqui é falar de mim, do que fiz, do que desejo fazer. 

Seus comentários, respostas e afins serão esperados e desde já bem vindos!

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